domingo, 19 de junho de 2011

A flor que te deu alguém pra amar...






Um pouco perfeccionista, inesperada, discreta e sincera até demais rs, enfim tudo isto faz parte da natureza da pequena moça!  Não espere que ela te dê o coração enrolado num papel de presente só por que você disse ser o homem certo, porque você simplesmente acredita ou como já dizia Ana Carolina ela não vai gostar de você só porque sua cara é bonita, o amor pra ela é mais que isso. Tão pequena e aparentemente frágil ela mostra que a sua confiança cresce como uma planta entre pedregulhos, crescimento árduo, mas que depois que consegue sair daquele “aperto” torna – se forte, resistente. Vista como fria e calculista por alguns, com o jeito reservado e sem alardes esconde dentro do seu pequeno coração muito amor, com um sorriso discreto no rosto exala esse amor de leve, de pouquinho em pouquinho e acredita que pode realizar o que quiser. Dentro dela o amor parece circular em uma freqüência incalculável. Com a sensibilidade de uma pequena flor, mas que passa por despercebida por alguns, é capaz de sentir o que muita gente pensou existir somente entre Sam Wheat e Molly Jensen em Ghost rs. Mas mesmo com o sentimento de amor a lhe banhar dos pés a cabeça, ela deixa um aviso prévio: Watch out! Há uma parede difícil de atravessar, e não há como pular o muro, devido à cerca elétrica que o seu medo colocou para que aqueles que tentam chegar ao outro lado caiam no chão de terra seca coberta pelos dias ruins. Há um medo que ela carrega como um fardo pesado (um de cada lado do corpo) e que não faz idéia de como se livrar, um medo que por hora a afasta do que quer e de quem quer! Pequena moça agora parece usar uma couraça de ferro, impenetrável. Tornou – se forte como uma ventania. Deixou o vôo apenas para os pássaros, fincando seus pés no chão. Tranqüila e sorridente como nunca espera sem pressa alguém com sensibilidade suficiente para ultrapassar a parede que seu medo criou alguém que entenda que esta parede se dissolve com amor, carinho e uma amizade verdadeira. Oh quão pequenina é, sente tanta saudades dos toques e beijos sinceros, dos detalhes que faziam toda diferença. Ela agora define o amor como uma música que ela gostou e colocou numa fita, pra ela o amor talvez seja uma coisa que até nem sabe se precisa ser dita, apenas sentida. Alguém capaz de acordar as pequenas borboletas que dormem há tempos em seu corpo é só o que ela precisa. Nada mais do que sentimento recíproco, sem clichê. Para a pequena moça o que os outros vêem como fim, ela sempre enxerga como um lindo recomeço.

Naiara Dourado


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